Amigos, para se adotar um vira-lata é preciso ser gente “de raça”, pois bicho não é um objeto descartável.
Para exemplificar, vai o meu relato:
Há cinco anos adotei uma cadelinha SRD, cuja foto fora veiculada pela internet, através de uma protetora.
Eu fui a terceira adotante da cadelinha, que veio aos 4 meses... simplesmente devolviam-na...
Chamavam-na de LUNA... gostei do nome e assim continuou.
A Luna foi levada ao veterinário que atendia os meus pets, foi adestrada pela mesma comportamentalista dos meus pets e, assim, passou a ser parte da matilha aqui de casa e, inicialmente, dividia o ‘lá fora’ com o Leo (um boxer da cor de um leão).
Mas (sempre haverá um "mas"...), a cadelinha bonita, esperta e obediente apresentou claros sintomas de displasia coxofemoral, coisa própria de cães de grande porte, apesar do seu porte médio.
Uma radiografia mostrou que o caso era grave... fez-se uma cirurgia, necessária mas um tanto drástica.
Como consequência, a Luna ficou saltitante (raramente força a perna operada contra o chão) e, para fazer xixi e cocô demora pra ajeitar o corpo ... o esforço é grande, mas ela consegue.
A Luna lembra a raça Border Collie e tem pelos fartos concentrados na região do fêmur... Sendo assim, é comum ela molhar os pelos e eles se embaraçam causando desconforto.
Assim, optamos por uma tosa higiênica...
ficou esquisito, mas ela continua sendo a
‘minha linda’.
Ahhh! Sobre a minha matilha; o Leo é um cachorrão do bem, mas, como qualquer boxer, as brincadeiras desajeitadas e o corpo pesadão poderá machucá-la seriamente. Assim, a rotina mudou: a Luna passa os dias aqui
dentro (aí ela é pequena como os lhasas Bidu e Dog) e as noites ‘lá fora’, aí ela é grande como o Leo, que é meu cão de guarda e não brinca em serviço;-)
E assim, temos aqui a ‘Dª Fada e seus três namorados platônicos’;-)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A LUNA FOI CASTRADA, ASSIM COMO TODOS OS PETS AQUI EM CASA.
CONTRA A DISPLASIA QUE AINDA TEM NA OUTRA COXA. TOMA UM REMÉDIO HOMEOPÁTICO E QUANDO EU A OBSERVO MUITO ‘SALTITANTE’, ELA SE SUBMETE ALEGRE E PACIENTE A ALGUMAS SESSÕES DE ACUPUNTURA.
E ASSIM, ASSIM estamos bem, pois a feminilidade, a garra e a resiliência dessa cadelinha são contagiantes e eu pretendo continuar "de olho" nela.